terça-feira, 17 de abril de 2012

A Taça da Liga - mais do mesmo II


Portugal, 17 de Abril de 2012

O Benfica venceu a 4ª Taça da Liga consecutiva, conquista relativamente desvalorizada pela generalidade da comunicação social e por alguns adeptos que são influenciados por esta máquina de fazer opiniões e moldar comportamentos. Esta máquina é a comunicação social, obviamente. 

Para os chatear, vou escrever sobre os aspectos que não foram mencionados nessa máquina de fazer opiniões e de moldar comportamentos.

Para chegar à Final, o Benfica teve de eliminar o finalista derrotado da última Taça de Portugal, e o detentor do título de campeão e vencedor da Taça de Portugal. Se para uns é coisa pouca, como o Sr.º João Querido Manha que intitulou a sua peça jornalística do CM como “sem brilho nem entusiasmo”, para outros como eu, este facto é muito meritório.

Aliás não percebo bem este tipo de comentários, porque o facto é que o FCP e o SCP, com mais ou menos brilho, com mais ou menos entusiasmo, não conseguiram chegar à Final. 

Outro aspecto que passou despercebido à comunicação social, como aliás passa sempre, foi o desempenho do árbitro do CA Porto. Só consigo entender esta apetência para varrer os erros de arbitragem para baixo do tapete, por pressões de quem manda no futebol e não quer que se perceba como é que o FCP ganha mais do que os outros clubes todos juntos.

Aqui vai o meu contributo para desmontar os erros de “manual” da arbitragem. Assinalo o tempo de jogo em que verifiquei o lance, e se houve repetição ou não, para confirmar se a decisão foi boa ou má. Só registei depois dos 18 mn e não registei a 2ª parte.

19:42 Nélson Oliveira tocado por trás, é derrubado. Não foi assinalada falta. Com repetição.
20:33 Witsel sofre rasteira, vendo-se o pé do adversário à frente do dele, sem possibilidade de jogar a bola. Com repetição. Falta não assinalada.
23:37 Assinalada indevidamente falta sobre o guarda-redes do Gil, que soca uma bola fora da pequena área, caindo em cima de Jardel que por seu lado estava a ser bloqueado pelo cotovelo do defesa do Gil. Com repetição.
28:27 Eduardo perde a bola na pequena área, aparentemente estorvado por avançado do Gil Vicente. Não é assinalada falta a favor do Benfica. Sem repetição não posso confirmar se a decisão foi boa ou má, mas pode-se comparar com o critério seguido na área do Gil Vicente.
32:07 Nélson Oliveira é tocado por trás na disputa de uma bola, desequilibrando-se e sendo impedido de jogar a bola. Falta não assinalada. Com repetição.
33:07 Witsel é agarrado pela camisola. Assinalada falta mas não mostrado cartão amarelo. Com repetição.
39:36 Aimar derrubado e desarmado, pareceu-me em falta. Nasce um contra ataque que obriga Eduardo à melhor defesa da 1ª parte. Não houve repetição logo não posso ajuizar correctamente se houve falta ou não.

Nesta 1ª parte existe um erro a favor do Benfica, um fora de jogo mal assinalado ao ataque do Gil Vicente, da responsabilidade do árbitro assistente. Quanto ao árbitro de campo acertou todas as faltas a favor do Gil Vicente.

Daqui se pode concluir que houve 3 faltas não assinaladas a favor do Benfica que mantiveram a bola nos pés dos jogadores do Gil, 1 falta não sancionada com cartão amarelo contra o Gil, 1 falta mal assinalada contra o Benfica sobre o guarda redes do Gil, 2 possíveis faltas não assinaladas sobre Eduardo e Aimar que originaram situações embaraçosas para a nossa defesa. 1 fora de jogo mal assinalado ao ataque do Gil.

5 erros contra o Benfica, que podem ser 7, 1 erro contra o Gil. É esta a aritmética dos erros de arbitragem, do “manual” que os árbitros comandados por Vítor Pereira têm de praticar se quiseram ser internacionais ou simplesmente, ser nomeados para a jornada seguinte. Cada jogo representa 1 100 euros para os bolsos do árbitro de campo.

Quem diz que os erros de arbitragem se compensam, nunca fez qualquer análise deste género. Os erros têm regra geral um padrão que indica ser um padrão pensado e implementado com uma finalidade: impedir o Benfica de jogar mais, favorecer até onde for possível o desempenho dos adversários.

Não tenho dúvidas que se em vez do Benfica fosse o FCP, estas faltas seriam todas assinaladas, e os cartões seriam mostrados. Este árbitro não teve problema em assinalar um penalty, por sopro de ar, contra o Benfica e a favor do Nacional, no último jogo para a Liga. No Rio Ave - FCP da época passada, 3ª jornada, não viu falta de Falcao sobre o guarda redes no 1º golo do FCP... Não é por acaso!

1 comentário:

  1. Um pequeno e singelo comentário para agradecer a adesão ao Vítor Moreno. Qualquer comentário registado neste blogue será sempre respondido da minha parte.

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