Boas tardes,
Agradeço aos amigos e amigas que continuam a vir ao blogue na esperança de verem novos textos, que infelizmente, e por enquanto, não voltei a colocar. Não por falta de assunto mas por falta de motivação.
Essencialmente problemas pessoais que lentamente se vão resolvendo. Também alguns problemas de saúde que estão agora mais controlados e percebidos. Nada de grave apenas a vida a funcionar...
Viva o Benfica! :)
basta2002
benfiquistas anónimos saturados de tanta aldrabice
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
sexta-feira, 14 de julho de 2017
É fácil roubar os clubes . parte I
Portugal 14 de Julho de 2017
A bola já rola
para gáudio
dos adeptos e sócios, Nélson Semedo foi vendido por 30 milhões, podendo render
mais 5 milhões por objectivos, mas o tema hoje é, pegando nas palavras de Bruno
de Carvalho de dia 3 de Julho “é fácil roubar os clubes”.
Segundo ele “É muito fácil roubar dinheiro a um clube. Nem é preciso uma conta bancária", disse Bruno
de Carvalho em entrevista ao site norte-americano de economia Bloomberg. O
presidente do Sporting referia-se à forma como
os clubes são geridos e ficam à mercê da fraude dos seus dirigentes,
referindo-se à forma "pouco ética e ilegal de alguns comportamentos comuns
em Portugal".
Vou “colar” mais coisas que tenho recolhido das publicações na comunicação social.
21 de Setembro de 2016, fonte BOLA: “O
administrador-executivo da SAD do Benfica, Domingos Soares Oliveira,
esclareceu, esta quarta-feira, que os
encarnados não têm prevista a venda de jogadores no próximo mercado de Janeiro”.
7 de Setembro de 2016, fonte TVI: “(Vieira) «Para nós, o empresário é uma
parceria. Temos uma parceria com a Gestifute e Jorge Mendes. É uma relação
aberta. Nós dizemos o que queremos gastar e ele cobra uma percentagem que pode
chegar a 10 por cento. O Benfica não tem segredos nem tabus, temos uma
mentalidade empresarial e não temos problema algum em dizer o que se passa. Tem
havido muita demagogia nas últimas semanas».
31 de Outubro de 2016, fonte CM: “Luís
Filipe Vieira projecta fazer um encaixe
financeiro de 90 milhões de euros no próximo mercado de inverno (Janeiro)...”
(nota: notícia não desmentida).
26 de Janeiro, fonte DN: “Os 30 milhões
encaixados com a venda de Gonçalo Guedes para o Paris Saint-Germain - assinou
ontem contrato válido até 2021 e fica com a camisola 15 dos parisienses - fazem
a SAD encarnada superar a barreira das
seis centenas de milhões. Ainda durante este período, os encarnados
investiram cerca de 380 milhões de euros no reforço do plantel principal, o que
corresponde a um saldo positivo superior
a 225 milhões de euros em transacções com futebolistas”.
25 de Março, fonte CM: “De acordo com
aquele relatório (nota: publicado no site da FPF), que apresenta verbas
referentes às comissões envolvidas tanto em transferências como
em renovações contratuais, houve 26
negócios com pagamento de comissões por parte do clube da Luz, com um montante
total envolvido de 30,105 milhões de euros”.
31 de Maio, fonte JOGO: “Tal como O JOGO noticiou atempadamente, André Moreira já não foge ao Benfica. O atleta aguarda apenas a
oficialização da transferência de Ederson para o Manchester City para receber a
ordem de fazer exames médicos e assinar contrato na Luz, o que pode acontecer
ainda esta semana. O guarda-redes
português do Atlético de Madrid tem há semanas um acordo encaminhado com as
águias, numa operação que contou com a participação do empresário Jorge Mendes,
curiosamente também responsável pela negociação do atual dono da baliza das
águias com os citizens”.
Podia colar mais coisas mas penso ter aqui matéria suficiente para tirar conclusões pouco simpáticas para os
benfiquistas que acreditam neste projecto empresarial do Benfica, nas
pessoas que o lideram, na propaganda que envolve este Benfica das parcerias com
Joaquim Oliveira, o dono da comunicação social ou Jorge Mendes, o super agente
que controla muito do que Oliveira não controla no que diz respeito à
comunicação social.
O Benfica está a ser “roubado”. É certo que está a ser “roubado” com esquemas “legais”, porque existem contratos
onde as partes acordam de boa fé, termos de compra e venda que ambos reconhecem
e aceitam. A questão é que, parte do que o Benfica paga a mais aos
agentes dos jogadores, com Jorge Mendes à cabeça, é distribuído, por detrás da “cortina”,
a muita gente dos clubes, e no caso do Benfica, da dita “estrutura”, com
(naturalmente) Vieira à cabeça.
Se o que Vieira disse na TVI fosse verdade, e Mendes (tal como os outros
empresários) cobrassem apenas 10% por intermediação, para o Benfica pagar 30
milhões de comissões teria de ter negociado,
entre compras e vendas, 300 milhões de euros em jogadores. Ora isso manifestamente
não aconteceu entre 1 de Abril de 2015 e 31 de Março de 2016.
O que acontece é que os famosos “direitos
económicos” que os empresários “arrastam” nos passes dos jogadores, sem se
perceber como os adquiriram ou quanto pagaram para os ter, são ao fim e ao cabo, comissões que os clubes pagam. São comissões
encapotadas para o público em geral, mas não para quem como a FPF, sistematiza
as contas dos clubes/SAD. E quando os clubes, como o Benfica, pagam essas comissões
a sociedades off-shore, é óbvio que a primeira conclusão que se tira é que se
pretende esconder o destino do dinheiro, para além de fugir ao pagamento de impostos.
E como tal todas as leituras são
possíveis.
(continua)
terça-feira, 27 de junho de 2017
E-mailes e SMS
Portugal 27 de Junho
de 2017
Nos dias que correm
o nome do Benfica tem sido conspurcado
com diversas noticias fazendo referência a comportamentos ilegítimos,
ilegais e eventualmente sancionáveis pela Justiça Civil e Desportiva. Temos
sido atacados de forma organizada pelos dois rivais, um que toma a iniciativa e
outro que reproduz as ondas de “choque”, e com um objectivo evidente que é condicionar toda a envolvente futebolística do
Benfica, para a próxima época desportiva.
Ganhar 4
campeonatos seguidos aos rivais, é algo inédito não só para o Benfica mas nos
tempos que correm, em particular se atendermos que antes disso, a mesma “estrutura” da SAD tinha ganho
apenas os campeonatos de 2004/2005 e 2009/2010, mas tinha “oferecido” um tetra
(2005/2009) e um tri (2011/2013) ou seja, 7 campeonatos em 8 possíveis, ao FCP.
É bom relembrar
isto porque os adeptos do Benfica são
sonhadores e pouco dados a estudar os problemas do clube, preferindo
“regurgitar” o que lêem na comunicação social (e os títulos que esta SAD “ofereceu”
ao FCP, não lêem de certeza). Ora a comunicação social, entenda-se, os respectivos patrões/ proprietários, são
apoiantes do actual modelo de gestão do Benfica por variadas razões que não
cabem neste texto.
Dito isto e
voltando aos e-mailes e sms, na minha
opinião não existe matéria grave que possa afectar desportivamente o clube.
Fundamento esta dedução num pormenor tão simples que parece ninguém ter
percebido: se os e-mailes e sms fossem de especial gravidade, os responsáveis do FCP e do SCP teriam guardado
sigilo, teriam entregue essas “provas” ao DIAP do MP e aguardariam o evoluir
das diligências desta entidade em conjunto com a PJ. Ao optarem por tornar
público os alegados “trunfos” que tinham, na minha opinião, FCP (e SCP a reboque) sabem que não há
conduta ilícita e apenas pretendem emporcalhar o nome do Benfica através do
julgamento popular, o único de que não há recurso possível! Uma vez “condenados”,
não há volta a dar, pelo menos na opinião pública. E é isso, e nada mais que
isso, que me parece que eles pretendem.
Ora o Benfica, fruto de uma deficiente estratégia de
comunicação, tem deixado que ao longo dos anos se crie a ideia de que somos beneficiados
pela arbitragem. Porquê? Não sei, mas desde que Vieira recebeu o emblema de
ouro pelos 50 anos de sócio sem ter recebido o emblema de prata pelos 25 anos
de sócio, como se comprova através do jornal BENFICA, é possível pensar em tudo.
O que é certo é que
a passividade do Benfica tem conjugado
bem com a agressividade dos rivais. Até que este ano se bateram recordes
negativos de acusações, muitas de especial gravidade, como escrevi atrás, sem ilícito
penal ou desportivo, mas que mancham a
reputação do clube e da sua honrada história. Aparentemente, desta vez a
SAD “disparou” processos em várias direcções! Vamos ver quantos avançam mesmo, ou quanto são a fazer de conta que se está a
defender o clube.
Contudo, apesar de
não ver ilícito de espécie alguma, fica mais ou menos evidente como funciona a
SAD liderada pelo Sr.º Vieira, o “estranho” empresário que por onde passa deixa
quase sempre um rasto de falências enquanto a sua situação patrimonial se engrandece
(isto não é uma calúnia, resulta da apreciação dos factos conhecidos e divulgados
na internet). E qual é então o “modus operandi” de Vieira? É simples: conhecer os pontos fracos de um conjunto de
pessoas ligadas ao aparelho que gere, organiza e manda no futebol.
Qual o interesse
disto? Aqui cada um que veja como entender. Eu vejo algum paralelismo entre esta “sede” de conhecer as fragilidades de quem
pode ter interferência no sucesso ou insucesso futebolístico, e a sua forma de
proceder enquanto empresário, tal como foi retratada no “famoso” livro (não
publicado) divulgado por Pinto da Costa numa entrevista à RTP em 1 de Abril de
2010, “O águia do graveto”. Minar e
tirar partido, foi uma das características que esse livro (não publicado,
mas de que há referências na internet) evidenciou explicando como, pelo menos,
um negócio fraudulento lhe rendeu uns quantos milhões de euros.
No Benfica actual parece
existir a mesma cultura. Não me parece
que seja uma cultura que enobreça o clube, mas dado que os “notáveis” agora
não aparecem a dizer nada (como apareciam quando Vale e Azevedo era presidente
a gerir um clube falido e sem receitas), dado que as sondagens dão uma enorme
popularidade ao Sr.º Vieira, se calhar sou eu que estou a ver mal...
sexta-feira, 23 de junho de 2017
Conto de fadas?
Portugal 23 de Junho
de 2017
É cada vez mais difícil
para mim, escrever o que quer que seja sobre o nosso Benfica. Estou do outro
lado da verdade oficial que sustenta a actual liderança do Benfica clube e SAD,
mas reconheço o direito às pessoas serem
felizes, como neste momento devem estar, na sequência de um novo triplete de
títulos, o segundo após 2014. E não me parece que eu deva continuar a ser
uma espécie de “desmancha-prazeres” pondo o que penso à frente do que a
esmagadora maioria de adeptos sente.
O triplete
(Supertaça, Campeonato e Taça de Portugal) foi
conseguido de forma tão categórica quanto difícil, com uns “pozinhos” de sorte
aqui e ali, que não devemos ignorar porque para azar já bastou 2013.
Se a Supertaça está
lá longe, vitória sobre o Braga por 3-0, o Campeonato é mais recente e por ser
a prova mais importante a nível interno, merece um pouco mais de atenção. Foi um
campeonato ganho com muito sacrifício, esforço e dedicação, nunca podendo ser desvalorizado o papel dos
adeptos no apoio à equipa, em particular nos momentos em que as coisas não
saíam bem.
Apesar do muito “ruído”
e alguma “azia” que as vitórias do Benfica provocam nos “rivais”, a realidade é
que a estatística dá-nos uma perspectiva mais correcta do que se passou. Assim,
na famosa matéria das grandes penalidades, o
Benfica acabou a época com um total de 6-1 a favor e contra, o SCP com 12-4 e o
FCP com 8-3. Se fizermos as contas à 1ª volta, o Benfica tinha 2-0, o SCP
2-1 e o FCP 4-0. Ainda não percebi bem quais as vantagens que o Benfica teve
nas grandes penalidades, sendo certo que ficaram algumas por assinalar a nosso
favor (eles apenas vêm uma ou outra que ficou por assinalar contra).
Se analisarmos os
minutos jogados em superioridade numérica/ inferioridade numérica, concluímos
que o Benfica acabou a época jogando 54mn
em inferioridade e 2mn em superioridade. O SCP jogou 35mn em inferioridade e 104mn
em superioridade. O FCP por seu lado, jogou 41mn em inferioridade e 281mn em superioridade.
Mas se considerarmos o número de jogos onde isso aconteceu vemos que o Benfica
teve os seus jogadores expulsos em 2 jogos (Rio Ave e Arouca, ambos em casa), e
jogadores adversários expulsos em 1 jogo (Tondela em casa). O SCP teve os seus jogadores
expulsos em 3 jogos (Boavista, Feirense e Chaves, tudo na 1ª volta) e jogadores
adversários expulsos em 2 jogos (Moreirense e Arouca, também na 1ª volta). O
FCP por seu turno teve os seus jogadores expulsos em 3 jogos (Rio Ave, 1ª
volta, Boavista e Chaves na 2ª volta) e jogadores adversários expulsos em 10
jogos (7 deles na 1ª volta).
Nesta matéria de
expulsões, ainda podemos concluir que o factor
casa, no Benfica rendeu duas expulsões contra e uma a favor, no caso do SCP
rendeu uma expulsão contra e duas a favor, no caso do FCP rendeu zero expulsões
contra e cinco a favor. Onde está o beneficio? Vejamos ao contrário. Fora
de casa Benfica e SCP tiveram zero expulsões a favor, mas o FCP teve 5...
Por aqui não
consigo perceber onde é que o Benfica foi beneficiado e se tomarmos como
referência os anos do Apito Dourado, onde por cada época, o FCP beneficiava de mais
minutos em superioridade numérica e menos minutos em inferioridade numérica, ao
invés do Benfica, e beneficiava de mais penaltys a favor e menos contra, enfim,
até acho algum paralelismo esta época que findou, mas com o FCP e não com o
Benfica.
É certo que estes
indicadores são o que são, e valem o que valem. Mas na época 2004/2005 ouvi Rui
Santos dizer no seu programa de então na SIC, a propósito da derrota do Benfica
em Leiria por 1-0, onde existiu um flagrante penalty por assinalar a favor do
Benfica (sobre Sokota) que Rui Santos quis escamotear, que “no
final do campeonato, os erros a favor e contra equilibram-se”. Então o
que mudou em relação a esse ano? É fácil: o Benfica passou a ganhar mais! E agora
vemos o próprio Rui Santos, qual investigador de arbitragem, formado na “Faculdade
Himself”, repetir lances televisivos até à exaustão para provar que ficou por
assinalar um penalty contra o Benfica. Se admitirmos que não ficou senil não
sei explicar esta diferença de atitudes e de critérios.
O Benfica ganhou também
a Taça de Portugal que estreou o famoso vídeo-árbitro. Vá lá saber-se porquê, e
será apenas mais uma coincidência, dos
dois lances para grande penalidade favoráveis ao Benfica nenhum foi considerado
válido pelos dois árbitros que estavam a ver pela TV. Eram eles Jorge Sousa
e Soares Dias, do CA Porto (outra coincidência). Soares Dias trazia consigo o
curriculum de não conseguir marcar 1 único penalty a favor do Benfica em toda a
época (só em Alvalade teve 2 boas hipóteses e uma menos boa hipótese). Jorge
Sousa marcou um penalty contra o Benfica, e a favor do Aves, na longínqua época
de 2006/07 por um lance semelhante ao que agora, vendo pela TV, considerou não
ser (o jogador no relvado toca a bola com o braço).
Por estas razões a próxima época adivinha-se um “bocado”
mais difícil, e perante estes cenários, em vez de ajudar, a política de gestão
dos activos futebolísticos, ainda a irá tornar mais difícil...
domingo, 7 de maio de 2017
Perto de quase tudo e do quase nada...
Portugal 7 de maio de 2017
Devido a uma conjugação de resultados
e ordem dos jogos, o Benfica está numa situação que tanto nos pode aproximar
definitivamente do “Céu” como nos pode manter perigosamente perto do “Inferno”…
O futebol tem destas coisas.
Ganhando, o inédito tetra fica praticamente garantido. Perdendo ou empatando, a
conquista do título continuará a depender de nós, mas já sem margem de erro. E
os dois últimos jogos (Guimarães e Boavista) não são propriamente fáceis…
Tenho mais de meio século de
idade. Nunca vi o Benfica ser tetra campeão. E quando mais jovem, não dava
valor aos bi ou aos tri campeonatos, porque o Benfica era melhor e ponto. Por
isso agora que podemos estra na antecâmara de um feito inédito, não sei que
dizer. Ganhar? É a parte mais fácil, mas sabemos que as vitórias dependem de
tantos fatores, não bastando a qualidade ou a entrega dos jogadores…
E se o árbitro erra ao favorecer
um golo contra nós, golo esse que depois condiciona a confiança e movimentação
dos nossos jogadores? Golo esse que empola a confiança do adversário que passam
a ser mais eficazes? E passando a ser mais eficazes dão a sensação que são melhores
do que na realidade são? E condicionando a confiança dos nossos jogadores pode
dar a sensação que estão a jogar menos bem do que são capazes?
Nestas alturas de desespero
emocional, é fácil dizer que se marcarmos mais um golo do que o adversário,
ganhamos. Há muitas verdades “la palissianas” no futebol…
O Benfica está a um pequeno passo
de fazer história. Que não falte a inspiração, dedicação, esforço, motivação… E
que se faça história!
quinta-feira, 13 de abril de 2017
Cair na real...
Portugal 13 de Abril
de 2017
O cântico dos Super
Dragões, uma claque legalizada, desejando a morte aos atletas do Benfica vem provar que o ódio cultivado nesse clube
não se resolve com as posturas brandas e de conciliação como tem sido
apanágio das sucessivas Direcções do Benfica, em particular deste “reinado” que
dura há 15 anos. Nos últimos tempos assistimos a um bombardeamento de
argumentos mentirosos, manipulados e interesseiros, do director de comunicação
do FCP, aos quais o Benfica com a costumeira
indolência não reage, levando a que essa mentira muitas vezes repetida se
transforme em “verdade”, levando os adeptos desse clube a odiar ainda mais o
Benfica porque a “justiça” contra nós (segundo eles) não funciona.
As posições conciliadoras do Benfica só servem os
interesses mediáticos, com implicação positiva na imagem e influência, do
Presidente Vieira,
pessoa que continua a passar por entre os “pingos da chuva” na hora de assumir responsabilidades
por vários fiascos. Como este, da falta de respeito mortal que alguns imbecis
do FCP mostraram.
Os que antigamente
diziam que o “mau trato” de que o Benfica era alvo por parte de SCP e FCP se devia
à falta de credibilidade de Vale e Azevedo, têm de cair na real, porque isso nunca foi argumento. Esse
argumento foi sim utilizado para minar a confiança dos sócios e adeptos na sua
liderança, e criar condições objectivas que levaram à eleição dos dirigentes
que aprovaram e têm gerido o actual
projecto económico que, como sempre denunciei, só é favorável aos
interesses dos minoritários. Andamos a pagar para outras empresas lucrarem, e
muita gente do Benfica também, porque nestes negócios há sempre uma cadeia de
cumplicidades e dependências.
Mas cair na real é o
que também têm que fazer os que entusiasticamente apoiaram a saída de Jorge
Jesus para a entrada de Rui Vitória, porque alegadamente 1) JJ se tinha oferecido
ao SCP, 2) JJ não apostava na Formação. A
renovação com Rui Vitória em Março derruba todos estes argumentos. Porque não
houve igual critério em Março de há 2 anos, com o Benfica comodamente instalado
na liderança do campeonato, finalista da Taça da Liga, embora eliminado da Taça
de Portugal em casa pelo Braga e não tendo progredido na Champions League (adversários
Mónaco, Bayer Leverkusen e Zenit)? Com um plantel de fraca qualidade, reforçado
com o campeonato a decorrer com entrada de Samaris (jornada 5) e de Jonas
(jornada 7) era possível pedir mais a JJ? Creio que não. Contudo não houve renovação nem conversas sobre
isso, ao contrário do que agora existiu com Rui Vitória. Vieira não queria
renovar com JJ. E porquê? Isso é outra história.
Sobre a aposta a
Formação caiam na real! Com a entrada de Rui Vitória e porque interessava
repisar que JJ não apostava na Formação, promoveram Nélson Semedo, Gonçalo
Guedes e Victor Andrade. Com falta de opções a meio campo e menor rendimento de
Guedes e Andrade, entrou Renato Sanches em Novembro. Com as lesões dos centrais
entrou Lindeloff em Janeiro. Este ano não só Vieira despachou Victor Andrade e
João Teixeira (duas das prometidas apostas), como vendeu Gonçalo Guedes e não promoveu ninguém! Porque a cassete era
apenas para enganar os adeptos do Benfica. Afinal JJ, bicampeão, saiu porquê?
Quanto a futebol a
goleada sofrida em Dortmund também serviu para cair na real. Equipa para disputar a Champions? Só se
for no campeonato da divida financeira, porque desportivamente apenas vai dando
para consumo interno e nem sempre. Fizemos um trabalho meritório na fase de
grupos, com dois grupos acessíveis ao nível dos adversários do pote 3 e 4, e
cumprimos. Mas parece-me pouco para quem deve 300 milhões à Banca e apenas se gastaram
100 milhões no estádio e no Centro de Estágio do Seixal.
O campeonato está
na recta final. Faltam 6 jornadas. Espero
não ter de cair na real...
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