sexta-feira, 28 de março de 2014

Benfica - FCP, round 2



Portugal 28 de Março de 2014

Quiseram os caprichos dos sorteios e desenrolar das provas que o Benfica tivesse de jogar, no mínimo, 5 vezes contra o FCP o grande dominador dos bastidores do futebol português e como tal, o grande conquistador de títulos nacionais desde há 25 anos para cá.
Mais do que isto, julgo que apenas aconteceu na época de 1983/84 ou 84/85 quando por critérios da Supertaça, jogamos 6 vezes contra eles. 2 para a Supertaça, mais 2 para o desempate da Supertaça e mais 2 para o campeonato. Por acaso no desempate da Supertaça, que perdemos 3-0 depois da derrota por 1-0 na 1ª mão na Luz, foi o último jogo que vi em casa do FCP. Prometi que nunca mais lá punha os pés, “promessa” que tenho cumprido com bastante facilidade...
Estamos portanto no desenrolar de um autêntico “combate” com 5 rounds, esperando no final sermos vencedores por KO, mesmo que os árbitros e a comunicação social puxem para o lado do adversário. O Benfica ganhou o round 1 por 2-0, o FCP ganhou o round 2 por 1-0, e como é tradição nos locais de debate benfiquista, a derrota não foi bem encaixada. O “fair play” de certos adeptos é uma treta. Podiam fazer como eu e limitar-se a questionar a influência da arbitragem no desenrolar do jogo, e seguramente não diriam tanta asneira.
Sob o mote dado pela 1ª página do RECORD, o 2º órgão oficial do SCP, o mesmo RECORD que tanto criticou Jesus nas 2 épocas anteriores por não saber gerir o esforço físico do plantel que esteve envolvido em várias provas até final da época, esse mesmo RECORD decidiu enfatizar que o Benfica jogou contra o FCP sem 6 titulares.
Foi o bastante para estimularem a divagação pseudo construtiva destes adeptos incapazes de aceitar qualquer tipo de mau resultado. As várias teorias que vi e li por aí para explicar a derrota do Benfica, variaram entre a teoria da “tremideira” que a opção por Artur Moraes na baliza provocou em todo o sector defensivo, à teoria do aumento da mobilidade do ataque defendendo a saída de Cardozo e não Rodrigo, à teoria da desconsideração de Jorge Jesus pela Taça de Portugal ao alinhar com menos 6 titulares.
Se a estupidez fosse música, estes adeptos ganhavam um Grammy todos os anos.
A teoria da “tremideira” não passa de um arroto intelectual. É que estamos a falar do guarda-redes que foi titular durante mais de 2 épocas, e que, com todos os seus defeitos nos levou aos quartos de final da Champions e à final da Liga Europa. Sugerir que os colegas já o esqueceram, é uma idiotice. Até porque o Benfica não marcou qualquer golo (3º jogo esta época), e a culpa não pode ser assacada ao guarda-redes. Se me conseguirem provar que sim, prometo que me passo a dedicar à pesca em vez de escrever sobre o Benfica.
A teoria do aumento da mobilidade não passa disso: uma conjectura. Que bases existem para dizer que se Lima tem entrado, marcávamos golos? 1) Lima jogou 90 mn no round 1, e não fez nem esteve perto de fazer qualquer golo. 2) Lima entrou para a saída de Cardozo com o Tottenham. Levamos 2 golos logo de seguida porque Lima não é um jogador táctico, não é ponta de lança, não segura os defesas, é um avançado móvel que faz várias posições na avançada mas não é marcado individualmente por ninguém. 3) O ataque do Benfica esta época, com Lima e Rodrigo marca menos golos do que na época passada com Cardozo e Lima, ou Rodrigo à vez.
A teoria dos titulares é um engodo jornalístico para fazer o costume: branquear os outros factores negativos do jogo. Os que ninguém falou: arbitragem e o sistema de jogo tradicional do Benfica (4-4-2). Da equipa que venceu brilhantemente o Tottenham em Inglaterra, só houve 3 mudanças: Artur no lugar de Oblak, Maxi no lugar de Sílvio que foi ocupar o lugar de Siqueira, e Sálvio no lugar de Markovic. 3 diferenças apenas. Mas como é óbvio, este critério não era bombástico como foi fazer a comparação com a equipa que ganhou à Académica. 6 é mais de meia equipa, dá mais jeito do que 3. Mas e quantas alterações fez o FCP em face do último jogo Belenenses? Fez 4. Dir-me-ão que 3 delas foram forçadas porque eram jogadores que tinham cumprido castigo. Mas foram alterações. E quem nos garante que se tivessem jogado com o Belém, também jogavam contra o Benfica, dada a sobrecarga de jogos que também estão sujeitos?
Mas ainda se pode dizer que esta questão não se coloca para o FCP da mesma maneira que se coloca para o Benfica, porque o FCP ganhou e o Benfica não. Ora aqui podemos falar de muita outra coisa que contribuiu para que o Benfica tivesse falhado esses objectivos. Nomeadamente o famigerado 4-4-2 mesmo em losango, que confere uma propensão ofensiva que nunca vimos resultar perante equipas do “nosso” campeonato. E os erros de arbitragem escandalosos que por mero acaso não originaram duas pernas partidas, em lances que, num caso, nem falta foi assinalada, no outro foi mostrado um simples cartão amarelo.
A pergunta é: e se esses lances envolvessem como agredidos, os jogadores do SCP, será que tudo se varria para baixo do tapete, como fez a comunicação social? Se o lance em que Luisão é derrubado por Alex Sandro na área do FCP, se fosse a favor do SCP será que não tinha honras de 1ª página em vez dos 6 titulares? Lembro que a comunicação social considerou ter existido 1 penalty num jogo Benfica – SCP, época 2011/12, num lance em que Jardel agarra e é agarrado por Onyeuw, junto ao lado esquerdo da nossa baliza, mas em que o cruzamento é feito para o lado direito da nossa baliza. Ora neste caso, Luisão é agarrado e impedido com o movimento do defesa do FCP, que o derrubou na zona onde a bola foi cair. É bem diferente!
O que se percebeu deste round 2 é que a comunicação social sportinguista e lisboeta, mais uma vez branqueou uma arbitragem perigosa e tendenciosa, onde os erros – para variar – foram todos na mesma direcção. E se percebeu mais uma vez que a equipa de futebol está completamente sozinha. A única coisa que ouvimos falar, sobre o que se supõe ser Presidente do Benfica, foi que tinha vendido parte das acções da SAD. Sobre o sumaríssimo contra Fernando, ainda nada se sabe se a Direcção vai fazer o pedido. Depois admirem-se que o fantasma da brilhantina volte a “atacar”...

quarta-feira, 26 de março de 2014

O fantasma... da brilhantina...



Portugal 26 de Março de 2014

Tenho de começar este texto evocando o que escrevi no texto intitulado “Pois” publicado anteontem acerca da questão da remuneração dos árbitros de futebol: “neste ranquing não entra o dinheiro dos árbitros internacionais porque o que ganham lá fora não é contabilizado. Tudo somado, os internacionais ganham mais e logo a seguir vem o Xistra”.
E também tenho de recordar o que escrevi no texto “Paços firmes e decididos” publicado em 19 de Fevereiro: “Contudo, depois dos “roubos” das épocas anteriores, é obvio que aguardo pela reacção da equipa quando jogar com arbitragens de Proença e Xistra, em particular..... Por isso parece-me fundamental que só façamos “contas” quanto ao título de campeão quando passarmos por estes dois árbitros.”
Tudo isto tem que ver com a nomeação de Pedro Proença para o Braga – Benfica, nomeação também conhecida numa terça-feira, tal como as anteriores, e que vem colocar a questão do fantasma da brilhantina e não do fantasma do final da época passada, como servilmente alguns jornalistas continuam a referir quando interrogam JJ nas conferências de imprensa.
Proença estava impedido de arbitrar jogos do Benfica devido ao julgamento por agressão de um adepto do clube. O julgamento terminou na semana passada com a sentença que condenou o adepto a uma pena suspensa de 15 meses e ao pagamento de uma indemnização de mais de 7 mil euros. Ora como se deve entender a pressa que a Comissão de Arbitragem teve, para nomear Proença para o 1º jogo de grau de dificuldade elevada envolvendo o Benfica? Como se deve entender que essa nomeação não tenha acontecido no último jogo com a Académica?
Com sabemos, o Benfica regista com o Sr.º Proença a mais baixa percentagem de pontos conquistados, do que com qualquer outro árbitro nacional ou internacional. Num raciocínio muito simples, mas incontornável, quem nomeia este árbitro para jogos do Benfica sabe que a probabilidade do Benfica perder pontos é maior do que com qualquer outro. Percebe-se pois que, se a nomeação for efectuada em jogos de maior grau de dificuldade, a probabilidade do Benfica perder pontos com Proença aumenta. Então a única conclusão que se pode tirar é que Proença foi escolhido para Braga, para procurar tirar pontos ao Benfica.
Porque não foi metido no jogo com a Académica? Jogávamos em casa, o adversário é teoricamente mais fraco, o efeito Proença dificilmente iria resultar. E perdiam um “trunfo” pois entre cada dois jogos arbitrados pelo mesmo árbitro, devem decorrer um número mínimo de jogos.
Daqui se conclui que quem escolheu Proença fê-lo na plena convicção de fazer mal ao Benfica. E é isto que me deixou muito incomodado, muito mais do que o receio da má arbitragem do indivíduo em questão. Reacções da Direcção do Benfica? O costume: o silêncio ensurdecedor, enquanto nos fartamos de ouvir as críticas da Direcção de Bruno de Carvalho.
Mas há mais. Dado que faltam 6 jornadas, esta nomeação não impede que o Sr.º Proença volte a ser nomeado para o jogo com o FCP, na última jornada. Ora se considerarmos que ainda há o Xistra para ser utilizado, podemos contar com 3 jogos de altíssimo coeficiente de dificuldade, 2 com Proença e 1 com Xistra.
Considerando que o FCP está 12 pontos atrás e que as probabilidade de ser campeão são reduzidas, como entender a estratégia da Comissão de Arbitragem? Simples: é uma estratégia que visa ajudar o SCP a ser campeão. De facto o Benfica pode ser campeão “esbanjando” 2 empates e 1 derrota. Mas basta que num destes 3 jogos, os erros de arbitragem se sucedam com maior intensidade e o acerto da nossa equipa seja menor, e em vez de 2 empates e 1 derrota, podemos ter 2 derrotas e 1 empate, ou pior, o que nos colocaria à mercê do SCP, caso consigam ganhar os jogos todos, o que não me parece difícil considerando a coacção que a “choradeira” deles já provocou nos jogos com FCP e Marítimo.
Portanto “reservar” o título sem saber quanto vale a nossa equipa perante as arbitragens de Proença ou Xistra, é um disparate arrogante.
E dada a importância de Proença tem na máquina da arbitragem e na ilusão que provoca nas hostes leoninas quanto à possibilidade de ainda virem a ser campeões (com a sua ajuda), o indivíduo esteve ontem na SIC Noticias, pela 1ª vez esta época. Até a comunicação social esperou que fosse nomeado para um jogo do Benfica, para ser entrevistado e homenageado por muita gente ligada ao futebol, e que pode ainda vir a beneficiar dos seus “serviços” (como Mourinho por exemplo). Daqui também não pode sair coisa boa.
Mas esta entrevista teve o condão de por Proença a falar de si próprio e dos ganhos dos árbitros internacionais. Ficamos a saber que um jogo cá rende ao árbitro de campo 1340 euros (!?) e um jogo europeu rende 6000 euros (wtf ?!?!?). Os tipos que, ignorantemente e sem saber quanto ganha um árbitro, defenderam a profissionalização dos árbitros, devem agora estar com as orelhas a arder. Otários...
No fundo ficou explicito que há duas categorias de árbitros: os que são internacionais, e os que querem ser. Ficou explicito que “quinhentinhos” é coisa do passado, porque hoje ser internacional dá muito mais e de forma limpa. Mas não é internacional quem quer, mas quem o “sistema” quer. O episódio de Vítor Pereira baixando a nota de Bruno Paixão num Gil Vicente 2 – SCP 0, é bem demonstrativo de como funcionam as “coisas”: erras contra os clubes do “sistema”, és penalizado. Erras contra o Benfica, és promovido. E aí Proença é de facto o “maior”. Não é por acaso portanto....
Termino com algumas “pérolas” retiradas da comunicação social, que evidenciam com Proença é importante nessa máquina mafiosa em que se tornou a arbitragem nacional:

A Comissão de Instrução e Inquéritos (CII) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional decidiu arquivar o processo de inquérito instaurado ao árbitro Pedro Proença, no seguimento das declarações que fez em relação aos observadores.

Em causa estava uma entrevista do árbitro lisboeta ao jornal A Bola, a qual, segundo a CII, poderia indiciar «um comportamento indevido por parte dos observadores dos árbitros, eventualmente comprometidos com alguns grupos de interesses».(só nós é que não podemos dizer o mesmo dos árbitros, porque somos julgados e condenados por atentado à idoneidade dos mesmos)

Segundo a CII, o árbitro esclareceu que as declarações foram uma «crítica construtiva ao modelo de avaliação e funcionamento dos observadores em Portugal» e que em «nenhum momento quis colocar em causa a competência e idoneidade dos observadores». (cá está um bom argumento para quem quiser questionar o trabalho dos árbitros. Só tem de decorar a resposta do Proença e argumentar com o mesmo significado).

 SAPO com Lusa a 14 de Janeiro de 2013


O árbitro Pedro Proença travou-se, esta noite, de razões com alguns adeptos do V. Setúbal, que aguardavam pela saída do estádio do Bonfim, onde o seu trabalho na partida entre os sadinos e o FC Porto (0-3) foi muito contestado pela equipa da casa. (e eu a pensar que era só com o Benfica. Mas espera. Com quem jogou o Setúbal? Ah, foi com o FCP: Só pode ser coincidência, pois claro…)
BOLA 23 de Janeiro de 2013


(após polémica no jogo Nacional – 2 – Benfica 2) A finalizar, Pedro Proença foi questionado se recebeu alguma mensagem de solidariedade por parte do presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Vítor Pereira.

«A nomeação da UEFA é a maior prova de confiança no meu trabalho que poderá haver», concluiu.
(exacto: só vai a internacional quem o “sistema” quer que vá e Proença reconheceu-o em toda a largura, nesta resposta)
BOLA 08:48 - 13-02-2013

Pedro Proença, que esteve recentemente na final do Euro2012, respondeu às críticas que o Benfica lhe dirigiu ao longo da época.

«Se respondessem pelos orçamentos megalómanos que fazem e pelos objetivos desportivos que não alcançam...», começou por dizer Pedro Proença, de forma irónica. (mais uma vez o árbitro pode ser irónico com um clube com milhões de adeptos, mas ninguém pode ser irónico com os árbitros)

«Convivo com naturalidade com este tipo de críticas. Gostava é que as pessoas percebessem as responsabilidade dos seus atos de gestão na sua própria casa», acrescentou Proença numa entrevista à Rádio Renascença. (mais uma vez os árbitros permitem-se apontar à gestão da “casa” dos outros, mas não aceitam que se questione a gestão que fazem da sua própria “casa”. E como é que os Proenças e os Xistras têm boas notas em más arbitragens prejudicando o Benfica, e os Paixões têm má nota em eventuais más arbitragens contra SCP e FCP)

Pedro Proença garantiu que as nomeações para a final da Liga dos Campeões e Euro não são «uma resposta» às críticas do clube encarnado.(Pois não, são apenas a consequência de ser árbitro internacional e o Paixão não).
Por Sapo Desporto 09 de julho de 2012 13:01h

segunda-feira, 24 de março de 2014

Pois...



Portugal 24 de Março de 2014

Mais uma semana futebolística de sucesso, com a eliminação do Tottenham e a vitória esclarecedora sobre a Académica. O caminho para a final da Liga Europa ficou mais desimpedido, já que o Tottenham era um dos candidatos à vitória, e o caminho para a conquista do campeonato ficou mais perto do objectivo.
Isto não quer dizer que ficamos com a vida facilitada, apenas quer dizer que saltamos mais uma etapa em cada um das provas. São coisas bem distintas.
O empate frente ao Tottenham veio provar que para passar á fase seguinte, não é condição suficiente vencer fora por 3-1 (com mais ou menos dedos no ar). A gestão da equipa associada à qualidade do adversário criou-nos alguns problemas em particular após saída de Cardozo, de que resultaram 2 golos em 2 mn. Sobre a equipa, confesso que fiquei apreensivo quando vi que o triângulo do meio campo seria constituído por Djuricic, André Gomes e Ruben Amorim, porque se trata de 3 jogadores que sendo bons com bola, são pouco mais do que nulidades (Amorim nem tanto) quando têm de jogar sem bola. E os processos defensivos também se jogam sem bola, posicionando-se de forma a cortar as linhas de passe aos adversários ao mesmo tempo que ganham segundos preciosos para permitir o reagrupamento da nossa equipa.
Acontece que sofremos 2 golos após a saída de Cardozo, o que parece surrealista dado que Cardozo é avançado. Mas se considerarmos que na final da Taça de Portugal, e também quando ganhávamos 1-0, após a saída de Cardozo sofremos 2 golos (nunca esquecendo que um deles foi em claro fora de jogo – obrigado Bruno de Carvalho), se calhar temos de pensar nisto de forma diferente. Será que os processos defensivos começam com o trabalho de pivot dos avançados quando “seguram” os defesas centrais?
Mudando o chip para o campeonato, ficou mais um penalty por assinalar a favor do Benfica (Lima aos 26 mn), e mais uma vez o erro do árbitro foi relativizado pelo ex-árbitro António Rola, à semelhança do que já havia feito na jornada anterior com o “benfiquista” Mota no jogo contra o Nacional. De facto o árbitro não estava bem colocado e com isso viu prejudicada a sua visão. Mas há 8 dias o Mota não viu coisa nenhuma, assinalou mal um penalty que pôs o adversário a ganhar, e o comentário da Benfica TV foi igualmente simpático para o árbitro. Será que sempre que os árbitros erram contra o Benfica há instruções para não “bater” neles? Vamos aguardar quando (e se) algum se enganar a favor do Benfica, a ver se eles são tão simpáticos nas apreciações...
E porque como diz o povo, apanha-se mais depressa um aldrabão, upps, um mau árbitro, do que um coxo, ontem no jogo FCP – Belenenses, Carlos Xistra mostrou ao que anda e como de facto existe um manual de errar, que Vítor Pereira aceita e promove (Xistra já foi nomeado para outra meia-final da Taça, como prémio).
O Sr.º Xistra não viu uma cotovelada de Mangala aos 8 mn sobre um adversário. Mas o mesmo Xistra “viu” um murro de Javi Garcia sobre Alan no jogo em Braga onde perdemos e não obtivemos a 19ª vitória consecutiva em todas as provas (época 2010/2011). Do seu ponto de visão e do árbitro assistente, podemos dizer que nenhum viu nada, excepto os tipos do banco do Braga a levantarem-se de imediato. No que funcionou como um “sinal” para o árbitro decidir. Com esta diferença de critério, o FCP continuou com 11 em campo, com 0-0 e a jogar em casa, enquanto o Benfica jogando fora de casa ficou com 10, e do livre assinalado indevidamente (foi sim cotovelada de Alan sobre Javi Garcia) nasceu o empate. A derrota consumou-se depois com novo erro do árbitro que deu lançamento de linha lateral ao Braga de onde saiu um dos melhores golos do campeonato, em vez de ter dado falta ao Benfica por “atropelamento” de Airton.
Mas Xistra não se ficou por aqui. Perto do intervalo expulsou (bem) um defesa do Belém que carregou Jackson quando estava em situação frontal à baliza, fora da área, e só com o guarda-redes pela frente. Ora o mesmo Xistra na fatídica 2ª mão da meia-final da Taça de Portugal onde fomos escandalosamente espoliados da presença na final, também com 0-0 não viu Sapunaru agarrar Saviola pelo ombro, quando este estava em posição frontal, fora da área e só com o guarda redes pela frente. Uma expulsão com 0-0, significaria com toda a certeza a eliminação do FCP, que tinha perdido o 1º jogo por 2-0. Depois foi o que se sabe, com a expulsão perdoada ao Cebola por tackle violenta sobre Maxi (já com 0-1) e o 2º golo em claro fora de jogo (obrigado Bruno de Carvalho) que igualou a eliminatória e deu a confiança extra que os jogadores do FCP precisavam.
Basta estar minimamente atento para perceber que os árbitros não arbitram da mesma maneira o Benfica e o FCP, embora o SCP ache que sim. E que este Xistra tem sempre jogos para arbitrar, sendo o que na época passada recebeu mais dinheiro dos prémios (1100 euros por jogo). Neste ranquing não entra o dinheiro dos árbitros internacionais porque o que ganham lá fora não é contabilizado. Tudo somado, os internacionais ganham mais e logo a seguir vem o Xistra. Porque é que Xistra ainda não é internacional? Porque há outros mais antigos e também dedicados à “causa”, à sua frente. E porque é preciso estimular os que não sendo internacionais, têm sempre jogo (e prémio) desde que arbitrem como o “sistema” quer.
É esta a competição viciada que temos, onde o Sr.º Vieira quer que estejamos, sempre de “bico” calado. Não ganhando, há sempre margem para contratar “reforços” e pagar chorudas comissões. Algumas a empresas de off-shore, que se sabe bem de quem são (era o que diziam nos julgamentos de Vale e Azevedo).

terça-feira, 18 de março de 2014

And the shit still goes on...


Portugal 18 de Março de 2014

A última semana e fim-de-semana foram pródigos em acontecimentos desportivos e extra desportivos de relevância.
Desportivamente, no futebol o Benfica venceu o Tottenham em Inglaterra por 3-1, uma vitória inédita e difícil que a nossa comunicação social se encarregou de ofuscar (como fazem quase sempre) com a ênfase desproporcionada ao polémico gesto dos 3 dedos que Jesus fez na direcção do treinador adversário. No basquetebol venceu-se a 19ª Taça de Portugal, feito que escapava há 18 anos e que me parece ter sido conquistada com muito brilhantismo, pois eliminamos as equipas com tradição na modalidade, incluindo o detentor do Troféu.
Houve mais vitórias, mas parece-me que estas se destacam pela excelência.
Claro que também houve acontecimentos extra desportivos, cujo alcance ainda está para se ver. De facto o SCP encetou mais uma campanha (depois daquela do luto) contra as arbitragens e árbitros portugueses, de forma aparentemente correcta e compatível com princípios de justeza e igualdade de tratamento na competição, mas que na prática não passa de um mecanismo de pressão e coação inadmissíveis que deveria merecer da parte da Direcção do Benfica uma posição de firmeza sem beliscar o propósito comum de lutarmos por uma competição limpa das más interferências da arbitragem e da disciplina.
Na sequência do empate 2-2 em Setúbal, arrogando-se em donos da verdade e pegando nas imagens que a Sporttv normalmente disponibiliza, o SCP fez a contabilidade de erros dos árbitros e suas implicações na pontuação, concluindo que tem 7 pontos a menos, o Benfica tem 1 ponto a mais e o FCP tem entre 2 e 4 pontos a mais! O SCP não mencionou se eram erros grosseiros, ou se eram aceitáveis. O SCP apenas vincou estar a ser lesado em 7 pontos!
Se é verdade que tiveram a decência de incluir o jogo SCP - Benfica com prejuízo para o Benfica de 2 pontos, também é verdade que apresentam conclusões caricatas e preocupantes acerca de outros lances que ocorreram na Liga. Por exemplo, dos 5 penaltys assinalados a favor do Benfica, concluem que 2 não tinham razão de existir (Arouca e Gil Vicente). Já os 7 penaltys assinalados a favor do SCP, esses foram todos bem assinalados e ainda ficaram alguns por assinalar, como um sobre Slimani em Setúbal, por alegado derrube (fica por saber o que acham do encosto do Adrien em Jackson no jogo de ontem, com resultado em 0-0). Idem relativamente ao FCP que na mesma óptica tem penaltys a mais.
Quanto aos foras de jogo, incluem o golo do Lima ao Olhanense (um fora de jogo milimétrico detectado pela televisão) e equiparam-no ao golo do Montero ao mesmo Olhanense, o 1º de dois golos, em fora de jogo de metro. Ainda tive curiosidade de saber em que categoria iriam incluir o golo da vitória sobre o FCP, mas Bruno de Carvalho rematou, de forma hipócrita, que se tratou de “um erro não grosseiro”... Não explicou é porque fizeram tanto “cagaçal” com os erros não grosseiros que, na óptica do SCP, beneficiaram a concorrência...
A estratégia do SCP, patrocinada pelo Presidente que alguns benfiquistas (sempre os mesmos) várias vezes elogiaram pelo denodo e coragem demonstrada na defesa dos interesses do SCP, é uma patetice que induz à confusão e coacção sobre os árbitros. E como tal induz à falsidade desportiva (o oposto do que dizem defender), de que nesta jornada já tivemos o primeiro exemplo. Aos erros que ajudaram o SCP a ganhar ao FCP (golo em fora de jogo detectável e penalty não assinalado contra), temos os erros de Mota a favor do Nacional na parte inicial do desafio (penalty inexistente que dá o 1-0 e expulsão perdoada a Marçal por 2º amarelo).
Não associar a pressão (coação?) que o SCP está a fazer sobre a arbitragem, com as decisões dos árbitros nos dois jogos de SCP e Benfica, é ingénuo e pode ser perigoso para os nossos objectivos. Ontem valeu a inspiração dos nossos jogadores que marcaram alguns golos sensacionais (Rodrigo) e fortuitos (1º de Garay). E se essa inspiração não tivesse aparecido? Com um empate e o SCP a 5 pontos, sabendo que na última jornada vamos jogar ao estádio da Galinha, como é que ficariam as coisas?
Mas os problemas actuais do Benfica não se quedam na pressão do SCP. De acordo com a Benfica TV, o árbitro do Nacional – Benfica esteve bem, dentro do possível, considerando a pressão que havia sido feita sobre ele, incluindo a vandalização do talho (3ª vez esta época). Ou seja, para António Rola, comentador de arbitragem da BTV, mais o Calado comentador de futebol, apesar do penalty inexistente que deu 1-0 ao Nacional, apesar da expulsão perdoada ao Marçal, apesar da falta e errado cartão a punir Gaitan, ou seja, apesar dos 3 erros serem todos contra o Benfica, o árbitro esteve bem. Não percebo os critérios desta gente quando vemos o SCP contestar como contesta, erros bem menos grosseiros, bem menos graves dos que no ano passado nos impediram de sermos campeões. Basta de masoquismo. Basta de ingenuidade.
Também acho graça (mas isso já não surpreende) ao ver excertos de programas de trios, nos meus habituais “zapings”, onde os ditos comentadores de futebol, quase todos de simpatia leonina, tentam explicar que Bruno de Carvalho tem razão pois o erro no fora de jogo é aceitável, porque o lance é difícil, porque o árbitro assistente está do lado do jogador do SCP o que torna as coisas mais difíceis de analisar, etc, etc. Nem por uma vez consideraram que nas situações abrangendo o Benfica, a contabilidade do SCP não considerou as mesmas atenuantes! De que lado estão eles? Do lado do SCP, do seu clube do coração, pois claro...
Foi uma jornada paradigmática da ingenuidade da Benfica TV e da influência que o SCP tem na comunicação social e capacidade de transformar uma mentira, numa verdade. Caso para dizer “the shit still goes on” ...

terça-feira, 11 de março de 2014

Superação...



Portugal 11 de Março de 2014

O texto que escrevi em 22 de Janeiro e aqui publicado, intitulado “Balanço da 1ª volta” terminava assim:
“Dado o evoluir da situação competitiva do Benfica, bastante melhor do que os habituais críticos de Jorge Jesus (nos mídia e fora deles) supunham na 1ª fase da época, e dado que há agora muito menos divisão no apoio à equipa, por parte dos adeptos, podemos acreditar numa 2ª volta tão boa ou melhor do que a 1ª. Melhor pontualmente, não em qualidade exibicional, porque as baixas de Cardozo e Sálvio, associada à venda de Matic, obrigam à alteração da dinâmica de jogo para figurinos exibicionais de maior pragmatismo e menos espectáculo.”
Como se pode concluir, 7 jogos depois, ou seja, quase metade da 2ª volta, e o figurino por mim antecipado confirmou-se na plenitude. O Benfica é uma equipa que busca o golo a partir de figurinos tácticos que privilegiam a contenção e controlo da posse de bola, sem excessos ofensivos nem excesso de velocidade nas transições defesa/ataque...
Também escrevi no texto “Paços firmes e decididos” publicado em 19 de Fevereiro:
“Como nos últimos 20 anos foram raras as vezes que vi o Benfica em 1º lugar em plena 2ª volta, é natural que me sinta satisfeito com o facto de pela 3ª época consecutiva isso estar a acontecer novamente. Contudo, depois dos “roubos” das épocas anteriores, é obvio que aguardo pela reacção da equipa quando jogar com arbitragens de Proença e Xistra, em particular. Na época passada, no Funchal e em Coimbra, estes senhores conseguiram empatar-nos a 2, tirando-nos 4 pontos que se revelaram decisivos nas contas finais do título. Por isso parece-me fundamental que só façamos “contas” quanto ao título de campeão quando passarmos por estes dois árbitros.”
Dito isto, aproveito para corrigir e esclarecer que Proença não é um potencial árbitro dos jogos do Benfica por causa do processo judicial que tem com o adepto que o agrediu (uma cabeçada muito útil, porque valeu pontos a favor do Benfica, e "pontos" contra o Proença).
Voltando ao campeonato, devido ao empate do SCP em Setúbal e à nossa vitória sobre a equipa sensação da Liga (o Estoril que há 15 dias havia ganho em casa do FCP), passamos a dispor de uma vantagem de 7 pontos sobre o SCP e de 9 sobre o FCP que na minha maneira de ver, é o nosso principal concorrente. Podem parecer muitos pontos, mas não são.
Em 8 jogos tudo pode acontecer, em particular se os árbitros, na globalidade, voltarem a acreditar no FCP depois da mudança de treinador. Porque até ali, e devido a toda a divisão que existia entre adeptos mais notáveis ou menos notáveis, relativamente à forma como o FCP estava a jogar, nem os árbitros acreditavam que o FCP conseguia capitalizar os “empurrões” que eles costuma dar. Agora não parece ser assim, e 2 penaltys marcados no primeiro jogo após a substituição do treinador, fazem-me pensar que voltaram os truques de arbitragem.
A comunicação social, com a habitual hipocrisia e especulação, tem feito várias referências às possibilidades do Benfica ser campeão, porque nunca desperdiçou uma vantagem tão grande, esquecendo, agora e sempre, que antigamente os árbitros erravam por limitação humana e hoje erram de “manual”, erram para favorecer declaradamente terceiros. Portanto não há qualquer hipótese de comparar o que quer que seja, mas o que é certo, é que se instala um clima de grande euforia entre os adeptos, euforia que pode ser prejudicial.
Portanto para mim neste momento a estratégia futebolística do Benfica deve focar-se num único adversário: o próprio Benfica e todos os defeitos que sabemos que temos. Devemos ser capazes de nos superarmos, em cada jogo que ainda teremos de disputar. Teremos de ser humildes e focados no apoio à equipa, porque iremos perder alguns jogos, ou algumas provas, mas temos de permanecer firmes e coesos em torno do principal objectivo da época, que é ser campeão nacional. E continuando a ganhar para o campeonato, a confiança estende-se às outras provas impulsionando a nossa equipa e condicionando os nossos adversários. Superação é o nosso desafio, de nós adeptos, e da equipa enquanto um todo que começa no Presidente (ou no faz que é) e termina no roupeiro.
Entretanto as gentes do SCP, que beneficiaram de um golo fantasma em Setúbal e de 1 penalty que a favor do Benfica não se marca, queixam-se de ter sido “escandalosamente” prejudicado e de lhes terem “roubado” 2 pontos. Dizem à “boca cheia” que o Benfica pode encomendar as faixas de campeão, os jogadores escrevem “grosso” nas suas contas pessoais de facebook e twiter... Acho que perderam a noção do equilíbrio, da sensatez e do bom exemplo...
As nomeações dos árbitros para a próxima jornada, numa terça-feira (estranho), Benquerença no jogo do SCP com o FCP, e Mota no do Benfica contra o Nacional, provam que continua a haver interesse em puxar pelo FCP. Benquerença é o que se sabe nos jogos do FCP (tal como Proença). E Mota está tão condicionado pela campanha que o SCP fez contra si, que obviamente não vai querer errar a favor do Benfica (de preferência a favor do Nacional), para não lhe vandalizarem novamente (e vão duas) o talho... Isto está perigoso... Superação...

segunda-feira, 3 de março de 2014

O último terço...

Portugal, 3 de Março de 2014

Entramos no último terço do campeonato (10 jogos) com uma vitória em Belém. Uma vitória competente mas escusadamente sofrida. E com um erro de arbitragem que nos beneficiou e que vai marcar o debate. Erro difícil de avaliar em campo, mas fácil de polemizar pelas televisões.
À partida para esta última série de 10 jogos, tínhamos 5 pontos de avanço para o SCP e 7 para o FCP, “almofada” pontual de alguma relevância. Nada está ganho, nada está conquistado, mas é mais fácil entrar em campo sabendo que temos essa “almofada”, do que não a tendo.
Uma análise ao calendário que resta sugere que temos duas “etapas” completamente distintas: 1) uma série de 4 jogos até ao Nacional - Benfica e SCP - FCP, 2) uma última série de 6 jogos onde se inclui a difícil deslocação a Braga. Estas duas etapas são marcadas por um jogo que nos interessa, o SCP – FCP, onde uma, ou as duas equipas irão perder pontos. Situação que nos pode beneficiar.
Contudo a fixação destas duas etapas só tem interesse se nós não perdermos pontos até lá. O que significava ganhar ao Belém (missão cumprida), ao Estoril em casa e ao Nacional fora. Por sorte nossa, o FCP perdeu mais 2 pontos nesta 1ª etapa, o que aumenta mais a nossa “almofada” sem com isso querer dizer que podemos alterar o plano de ataque às duas etapas que faltam.
Do que vi no jogo com o Belenenses, confesso ter ficado preocupado. O Benfica fez uma exibição competente é certo. Controlou e marcou o ritmo de jogo, controlou a pouca posse de bola do adversário. Na vertente defensiva, a presença de Oblak dá mais garantias do que Artur Moraes, e esse factor também poderá “jogar” no que falta de campeonato. Mas na vertente ofensiva estamos longe de uma equipa que quer ser campeã nacional. Muito longe.
Eu diria até que é inadmissível que uma equipa que marca 1 golo aos 7 mn, numa excelente transição rápida defesa/ataque mas concretizada por uma inspiração individual, não consiga marcar mais golos aproveitando a abertura do adversário e a consolidação dos processos de contra ataque que temos visto nos últimos jogos. É inadmissível e é preocupante. Se a equipa não “mata” o jogo perante adversário de nível inferior e partindo em vantagem no marcador, se a equipa pensa que pode gerir resultados de 1-0 com árbitros nacionais ou com as ditas bolas “paradas”, o melhor mesmo é não fazer grandes planos para já. Porque como diz o ditado, “tantas vezes o cântaro vai à fonte que algum dia fica lá”. E ontem só não ficou porque aos 72 mn o árbitro assistente viu bem um lance que normalmente dá golo. É discutível se o avançado que está “acampado” à frente de Oblak tem ou não interferência na jogada. Há quem defenda que sim, há quem defenda que não. Uma coisa é certa: na 1ª volta, o árbitro assistente não teve o mesmo critério, e um golo ilegal foi validado tirando 3 preciosos pontos ao Benfica.
A minha maior preocupação deriva do facto de estarmos jogar como na pré-temporada, fazemos o mesmo tipo de exibições e ninguém parece perceber. Se bem se recordam, na pré-temporada e por via do castigo a Cardozo, o modelo de jogo regra geral foi o 4-4-2 em losango apoiado nos atacantes Lima e Rodrigo. Golos? Poucos. Vitórias? Algumas, mas sempre tangenciais. Derrotas? Uma delas com particular significado: o troféu do Eusébio.
O que mudou daí para agora é que os médios estão a marcar mais golos, seja Markovic, seja Gaitan, com Enzo Peres e Garay pelo meio! Os avançados não! Rodrigo marcou pela última vez na jornada 16 com 2 golos ao Marítimo (há 4 jogos que não factura) e Lima marcou pela última vez na jornada 14 e 17 ambos de penalty. Há 3 jogos que não marca, e de bola corrida não marca desde Olhão na jornada 13, há 8 jornadas!
É pois com alguma estupefacção que tenho lido artigos de opinião na blogosfera sobre as qualidades “goleadoras” de Lima e Rodrigo, ou sobre o que é que vamos fazer com Cardozo, agora que temos esta dupla “goleadora”. Para além de outras explicações “surrealistas” tais como associar o desempenho de Lima e Rodrigo à boa qualidade defensiva deste Benfica.
Em resumo: as coisas estão a repetir-se, tal como na pré-temporada, os golos não entram porque os nossos avançados não estão a marcar. Temos 38 golos marcados e a este ritmo nem conseguimos ultrapassar os golos do Benfica de Quique Flores: 54! Nas anteriores 4 épocas de Jesus marcamos 77, 66, 61 e 78 no ano do último título.
Este problema tem de ser resolvido e com brevidade, se quisermos ser campeões com mérito redobrado. Sermos campeões porque os outros fizeram pior, como no ano de Trapp, é algo que devemos evitar...