Portugal, 19
de Julho de 2012
A pré-temporada do
Benfica já começou e à semelhança de outros anos, pelo menos os últimos 4 (é
possível que sejam mais), esta primeira
fase foi organizada pela Gama Sports.
Se calhar só dei
mais atenção às pré-temporadas em que Jorge Jesus passou a ser o treinador
(mera coincidência) e por esse motivo sei que esta fase ligada à Gama Sports se caracteriza por jogarmos 3 vezes em 4
dias, não sabendo bem a quem é que isso interessa mais. À equipa de futebol
não seguramente, porque se isso fosse positivo, já outras equipas tinham
copiado o modelo.
Desta vez e ao
contrário do que sucedeu nos últimos 2 estágios organizados pela Gama Sports, não perdemos qualquer jogo (Dijon na
época passada e Sion na anterior, derrotaram-nos), vencemos 2 e empatamos 1, tal como no último ano em que fomos campeões.
Pormenor de interesse: não sofremos golos!
Nós adeptos e
sócios do Benfica parece estarmos a criar um
estado de exigência que só se satisfaz quando atingirmos a perfeição,
situação absurda pois a perfeição não existe. E não é no futebol que estamos
mais perto de a alcançar.
Daí já ter lido
diversas criticas de ilustres adeptos do clube, em particular na blogoesfera,
questionando as adaptações de algumas posições, questionando a morosidade de
algumas contratações, questionando a relação entre o treinador e alguns
jogadores, questionando a ética de algumas situações, enfim, um conjunto de criticas que a mim não me
espantava se fossem feitas por adeptos dos clubes rivais. E também já não me
espanta muito que sejam feitas por adeptos do Benfica.
É a factura a
pagar pelas prometidas “equipas maravilhas” e o “vamos arrasar a Europa daqui a
2 anos”, ou seja, era em 2005 mas bom, há que ter pensamento positivo. Agora a
Direcção não usa de estratagemas para enganar os sócios e adeptos. Adiante.
Para que conste,
as equipas iniciais nos 3 jogos do Benfica foram:
Com o Marselha: Artur; Maxi
Pereira, Luisão, Garay e Luisinho;
Witsel e Javi García; Gaitán, Bruno César e Pablo Aimar; Cardozo.
Com o Hamm: Paulo Lopes;
Yannick Djaló, Miguel Vítor, Jardel e Melgarejo; Javi García e Enzo Pérez; Carlos Martins, Ola John e Hugo Vieira; Kardec.
Com o Lille: Artur Moraes; Maxi Pereira, Luisão, Garay, Melgarejo; Javi García, Witsel, Bruno
César, Enzo Perez, Ola John e
Cardozo.
Como se pode ver,
o treinador do Benfica (e quem sou eu para o criticar), optou (na minha
perspectiva bem) por fazer jogar os jogadores que na sua opinião ofereciam
menos riscos, em função do valor do adversário. Assim se contra o Marselha
apenas deu lugar a um dos reforços
(o FCP contra o Evian não fez alinhar nenhum), já contra o Lille fez alinhar três (os sublinhados). Contra os
amadores do Hamm (1ª divisão luxemburguesa) fez alinhar apenas um dos
considerados imprescindíveis (a sublinhado) e deu lugar a quase todos os
jogadores que na época passada jogaram menos ou que apenas chegaram esta época.
Partir daqui para
“filmes” sobre tudo e nada, como já vi fazer por aí, acho que é mau e acima de
tudo, não tem justificação. Esta fase Gama da prétemporada foi uma boa fase, deu boas indicações sobre os jogadores e os
modelos de jogo escolhidos, pelo que pouco mais há a dizer excepto que
desfrutei.
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