Portugal 2 de Outubro
de 2015
A vitória do
Benfica em Madrid, perante um adversário poderoso como é o Atlético de Madrid
(finalista vencido na Champions da época 2013/2014, quartos de final na época
2014/2015) tem de ser sublinhada como
algo marcante e não como uma simples brisa de inicio de Outono.
A exibição teve
vários dos traços que têm caracterizado a “marca” Benfica ao longo das décadas:
sagacidade, humildade, muito trabalho,
concentração e espírito de entreajuda. Não faltou a indispensável pontinha
de sorte que nestas alturas também faz parte do sucesso e que normalmente
premeia os audazes.
Parabéns portanto
ao treinador que apostando num modelo de jogo não defensivo não deixou de ser
equilibrado na frente de ataque, com Jonas a ocupar a posição 8 e desempenhar
importante papel no dificultar da criação de movimentos de ataque a partir da
defesa adversária, e parabéns também a todos os jogadores por terem
desempenhado bem o papel que lhes foi destinado.
E assim se escreveu uma página gloriosa que
abre portas ao apuramento para os oitavos de final, algo que nas últimas 5
épocas apenas conseguimos por uma vez. Sobre isto importa reter que o nosso
grupo é dos mais “acessíveis” destas últimas épocas, e embora eu não contasse com
a vitória em Madrid, sempre contabilizei o apuramento para os oitavos de final
à custa do Galatasaray. Apesar das criticas que fiz no inicio da época a Rui
Vitória.
E sobre essas
criticas apenas vou dizer que não altero uma linha do que escrevi, e se tiver
de reconhecer que errei, fá-lo-ei no final da época quando pudermos fazer o
balanço da mesma. Este bom resultado não me faz esquecer (totalmente) que
perdemos a Supertaça e que estamos 2 pontos atrás no campeonato (roubados pela
arbitragem com o Arouca, e um pouco menos com o FCP).
Ainda sobre o jogo,
aquela habitual minoria de adeptos que
no estádio da Luz estouram petardos e fumam uns charros deram mais um exemplo de como só têm a cabeça em cima dos
ombros para fazer uns quantos penteados ou para porem brincos. Para pensar é que não é seguramente. Como é possível uma pessoa “normal”
lançar tochas pirotécnicas sobre uma multidão de adeptos rivais, sem conseguir
pensar que as pode queimar e provocar dor e sofrimento? Como é possível esta
gente continuar a marimbar-se, repetidamente, para os avisos do clube/SAD, para
os protestos dos outros adeptos (a maioria) e para as normas de segurança, e
rebentarem o que querem, como querem e quando querem, seja cá, seja fora?
Perguntas de escolha
múltipla! Mas para mim a explicação é que no nosso estádio esta gente passa pelos controlos sem ser revistada, com ordens
superiores. Fora do nosso estádio entram com bilhetes de convidados da...
Direcção do Benfica. É a minha interpretação. Venham outras para apurarmos de
uma vez por todas quem são os “animais” que conspurcam o bom nome do Benfica, pondo
em causa a saúde e segurança de outros adeptos, para poderem ser identificados e impedidos de entrar nos estádios.
Por último, e por
causa de Oblak li uma noticia no RECORD online onde os adeptos do Benfica não
lhe perdoavam a saída para Madrid, pela forma que eles continuam a achar que
foi. Não vou dizer o que penso mas sim que li lá um comentário de alguém que
afirmava que ele não valia tostões, mas sim milhões pois dos 16 milhões da
cláusula apenas recebemos 6 milhões, porque o resto foi para impostos.
A ser verdade, e
sublinho que se trata de um simples comentário anónimo, uma vez que os impostos
não podem significar uma percentagem tão elevada, superior a 100%, é óbvio que
existe aqui mais uma história para contar. Igual ou do mesmo género da do Ola
Jonh. E como na recente divulgação de resultados da SAD referente à época 2014/205
nenhum jornalista se dedicou a explorar a situação, dou de barato que esta
revelação poderá ter algum fundo de verdade. Caso contrário, não faltariam referências
noticiosas acerca dos 16 milhões que o Benfica encaixou com a venda do Oblak.
Sem comentários:
Enviar um comentário