Portugal 31
de Outubro de 2014
Confesso que ainda sinto uma enorme raiva e frustração pela
falta de reacção da Direcção do Benfica, após mais um escândalo em Braga
que culminou na primeira derrota e perda de 3 preciosos pontos na luta pela
vitória no campeonato. Lembrei-me que tem sido sempre assim, quando somos
enxovalhados. Foi no Bessa na época 2001/2002 quando Simão e Mantorras foram
“atropelados” dentro da área sem que Proença marcasse os correspondentes
penaltys. Foi assim quando Lucílio Batista roubou o Benfica de Jesualdo na
Póvoa de Varzim na época 2002/03. Foi assim quando fomos gamados pelo Carlos
Xistra em Guimarães na época 2008/09. Ou quando fomos gamados pelo Olegário na
mesma Póvoa de Varzim na época 2006/07 num jogo da Taça. Foi assim quando fomos
gamados no Bessa, perdemos 3-0 e acabamos com 8 jogadores, na época 2006/07.
Foi assim quando este Marco Ferreira nos roubou na Luz com a Académica na época
2008/09. Quando o Jorge Sousa nos roubou na final da Taça com o Guimarães na
época 2012/13. Quando o mesmo Jorge Sousa nos roubou em Braga na época 2009/10,
o Xistra na época 2010/11 e o Proença na época 2011/12. Foi assim quando o
Pedro Henriques nos roubou 1 golo limpo ao mn 94 com o Nacional, na época
2008/09, sem que os jornais lisboetas pusessem a palavra “ROUBO” na 1ª página, Foi
assim quando somos agredidos, apedrejados, gozados no Porto e em Braga em
particular. No Futsal, no Hóquei, etc.
Mais uma vez a semana passou e tal como previ há 3 dias atrás, do PresiMente nem
sinal de vida. Não há uma Casa do Benfica para inaugurar, um livro para
promover, uma visita guiada ao estádio da Luz de uma qualquer ilustre comitiva,
um apartamento para entregar aos desalojados das enxurradas da Madeira, enfim,
na derrota o Sr.º Vieira está sempre ausente e longe das objectivas das
máquinas de fotografar ou das câmaras de televisão, como tem sido habitual nestes longuíssimos 14 anos da sua
gestão/presiMência à frente do honrado e glorioso Sport Lisboa e Benfica.
Dei então por mim a pensar no link
que me enviaram algures entre Março e Abril de 2013, quando todos pensavam que
iríamos ser campeões, dada a excelência do futebol que praticávamos. E onde
acabamos por não ser por 1 ponto e muita polémica de arbitragem que começou
logo na 1ª jornada num Benfica 2 – Braga 2, arbitrado por Soares Dias.
Ora esse link reportava para uma notícia
do Diário de Notícias, que por sua vez recordava uma entrevista que o Sr.º
Pinto da Costa, o antigo ídolo de Vieira, que em 1 de Abril de 2010 tinha dado
à RTP, semanas antes da conquista do brilhante título da época 2009/2010.
Na altura achei de mau gosto a
circulação do link, e disso dei conta a quem mo enviou, não só porque dava
protagonismo a Pinto da Costa, um presidente derrotado, mas também porque
pretendia “emporcalhar” a brilhante vitória do Benfica, contra tudo e todos,
como bem sabemos. Aind apor cima, a entrevista tinha sido dada no dia das
mentiras. E como tal, arquivei numa pasta qualquer.
Passados uns meses, tive curiosidade em saber que livro era
esse do “Águia do Graveto” a que o Sr.º Pinto da Costa se tinha referido
(tal como Eugénio Queirós no jornal RECORD, como vim depois a constatar).
Coloquei esse título no “google”, fiz uma busca e fiquei siderado com a
quantidade de referências que existem desse livro que não terá sido publicado
por decisão do Tribunal. Passo alguns excertos.
Narração da personagem “Ondina”, secretária de uma empresa concorrente
de pneus, sobre o “Sr. Ferreira”:
"Chegava ao ponto de me detalhar as batotices com que fustigava os clientes, uma das quais me provocou um ataque de riso: as dúzias de dez unidades! Garantia que eram raros os casos em que não resultava."
"Mesmo aqueles clientes que se arrogavam que o senhor Ferreira
não tinha capacidade para os enganar foram comidos com facturas em duplicado.
Todos os meses se aprontava uma lista de alvos e resultava em mais de 50% dos
casos. E muitos receberam produto inferior aquele que lhes mencionavam na
factura. Mas não só, também havia casos com a colaboração dos fiéis de
armazém e chefes de compras, em que a mercadoria entrava e, em contrapartida,
era devolvida outra equivalente à que fora descarregada e o resultado
distribuído a meias. Chamava a isto martelar os clientes. Nem a seguradora
escapava, com roubos importantes ao armazém, executados pelo segurado, com a
conivência do director do multi-risco."
"Por isso é que o Sr. Ferreira reivindicava, com desfaçatez e
tola vaidade: "Tenho tudo minado!" (...) Não se importava de baixar
preços a um nível ruinoso para obter mais vendas, acreditando que os clientes ,
ao não sonharem com as manhas do seu funcionamento, lhe permitiriam converter
margens negativas em positivas. A rentabilidade é máxima, quando todos pensam
que é mínima!"
"Problemas? Acho que não. O chefe de repartição de finanças
almoça com o senhor Ferreira e leva o que precisa sem factura. Mas não só, a
contabilidade para as finanças é coligida por um funcionário das finanças. É o
dois em um, está sempre tudo bem!"
Narração do personagem “Dr. Alfredo” ex-sócio do “Sr. Ferreira”, após
descobrir ter sido alvo de concorrência desleal com origem em espionagem
comercial.
"Antes colocou em risco a nossa coesão empresarial; agora repete
o gesto e faz o mesmo à nossa relação pessoal. O gene da trafulhice está-lhe
na massa do sangue, é da sua natureza! A política do vale tudo, do não olhar a
meios para atingir os fins é, e há-de continuar a ser, uma constante neste
pulha. (...) Tenho constatado que o Kadhafi nos persegue de todas as
maneiras possíveis (...)"
Nas afinal, o que é que o livro em
que o “Sr.º Ferreira” é o personagem principal, conhecedor de uma infindável panóplia de truques “comerciais” para
vigarizar a concorrência e obter proveitos próprios, tem a ver com o Sr.º
Luís Filipe Ferreira Vieira? Não sei.. deixo
ao critério da imaginação de cada um...
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