Portugal 12 de Maio de 2015
Tornou-se fácil uma jornada que se
previa difícil, contra um moralizado Gil Vicente, após vitória em Coimbra, a
que se somava a pressão moralmente escandalosa da comunicação social em conluio
com responsáveis de FCP e SCP, contra a nomeação de Capela para esse importante
jogo do Benfica. Sei que já ganhamos entretanto ao Penafiel, mas importa reter
algumas conclusões do que se passou na semana anterior ao jogo.
Jogou bem o Benfica, possivelmente
pela introdução de Sulejmani numa das alas, ele que no ano passado fez uma
grande época como principal suplente utilizado e também como titular em alguns
jogos, mas infeliz no jogo contra o Sevilha onde tolheu o braço e a presente
época. É um jogador dedicado e tecnicamente evoluído, sendo-me difícil de compreender os motivos que levaram à sua exclusão
das opções, a partir do momento em que foi considerado apto pelo departamento
médico.
Esta foi a grande alteração, bem
como a substituição de Gaitan por Fejsa quando o marcador já registava 2-0.
Fejsa permite que Samaris se liberte de tarefas defensivas e coloque o seu
potencial de médio ofensivo em campo, ajudando a equipa a ser mais forte na
parte do terreno onde o adversário inicia os seus processos de jogo.
Se a grande preocupação dos nossos
rivais era o desempenho de Capela, o que se observou foi que esse árbitro que
expulsou Aimar (em casa do Olhanense) e o Cardozo (em casa do SCP), desta vez
não expulsou ninguém do Benfica, o que se saúda. Mas os nossos rivais esperavam
que o Benfica tivesse um empurrão dele, que só por distracção ou má fé, poderia
ter acontecido. Capela tem sido um bom
árbitro... para o FCP e não é por acaso que quando surgem estatísticas
nunca aparecem o número de penaltys que ele já assinalou a favor do FCP, assim
como nunca aparece o número de expulsões que ele assinalou contra o FCP
(nenhuma).
Era disto que eu esperava que o
“imbecil de serviço”, como lhe chamei no último texto, João Gabriel, tivesse
mencionado na resposta, em vez de recuperar pela enésima vez a cassete do Apito
Dourado. Ou, se pensarmos que antes do nosso jogo não ficaria bem entrar nessas
comparações, ao menos respondíamos na
mesma moeda com o árbitro dos jogo do FCP, Marco Ferreira, um árbitro que esteve
(literalmente) na derrota em Braga e Vila do Conde, sempre com decisões erradas contra o Benfica, em particular nas grandes
penalidades que se “esqueceu” de assinalar. Um árbitro que esteve na
derrota com o FCP na 1ª mão da Taça de Portugal da época passada, e talvez por
ter dado “sorte” ao FCP, repetiu a nomeação para a meia final da Taça da Liga
onde expulsou Steven Vitória aos 17 mn. Nos
jogos do FCP não lhe é conhecida qualquer expulsão contra, por natureza
disciplinar, assim como não são
conhecidos penaltys assinalados contra, excepto quando o FCP ganha no
mínimo por 3 golos de diferença.
João Gabriel, assim como a
generalidade dos painelistas afectos ao Benfica (que não ouço, mas que me
contam), limitou-se a responder com aquilo que chamo respostas ingénuas que ninguém leva a sério. Respostas de
“cá-ca-rá-cá” para quem ganha largos milhares de euros para fazer a
“comunicação” do Benfica. Do Sport Lisboa e não do Futebol Benfica...
E porque não fizemos uma defesa assertiva nesse episódio, deixamos que a
comunicação social fizesse a habitual “capelada” mediática, encobrindo o
importante e valorizando o supérfluo. Permitindo que a história continue! Agora
é Lopetegui e o “manto protector”. E para variar o “imbecil de serviço”
respondeu de forma que apenas prolonga a polémica, ao evocar a grandeza dos
adeptos do Benfica, o verdadeiro manto protector da equipa.
O FCP jogou no domingo à tarde, hoje já é terça-feira e ainda vemos e lemos
nos jornais online em particular, todo o tipo de opiniões orquestradas pelos
critérios redactoriais, todo o tipo de manipulação de factos passados com criação
intencional de um ónus sobre Jorge Jesus (que poderá ser tricampeão há 6
épocas)), todo o tipo de inquéritos acerca do assunto, pondo pessoas e adeptos
a falar do que não tem interesse, e
que se tinha resolvido, de forma profissional, sem ruído desnecessário, da
seguinte forma: coligir o número de faltas assinaladas contra o FCP e
contra o Benfica neste campeonato, coligir o número de cartões amarelos e
duplos amarelos contra o FCP e contra o Benfica, coligir o número de penaltys a
favor do FCP e a favor do Benfica, coligir o número de penaltys assinalados
contra o FCP e contra o Benfica, e mais algum indicador do género que e está a
falhar, e pronto. Estava respondido quem tem o “manto protector”.
Do Benfica e de quem o representa, temos de esperar grandeza e
inteligência a condizer com o tamanho do clube e do seu passado glorioso. E se
não temos, devemos exigir.
Sem comentários:
Enviar um comentário