terça-feira, 11 de agosto de 2015

Super....



Portugal 11 de Agosto de 2015

Ainda não recuperei a serenidade intelectual após a derrota na Supertaça, em particular da forma que aconteceu, para poder fazer uma análise à mesma. Pelo que para já limito-me a fazer umas colagens de coisas que escrevi nos últimos dias. E anos, embora nessa altura, não neste blogue.
“Os resultados (da pré temporada) não são os que os fervorosos adeptos da teoria, “o sucesso pertence à estrutura”, estariam à espera. Mas a mim não me surpreendem de todo. Não defendi Jesus por acaso, não sou idiota para guerrear com muita gente da blogoesfera por questões irrelevantes. Jesus foi um “achado” que conseguiu ter sucesso por um vasto conjunto de razões, das quais mais de 90% residiam no seu conhecimento do futebol português e no seu carácter”. Texto: “Medíocre” publicado em 29 de Julho
“Comparar os 60 anos de Jesus com os 45 de Vitória é um indicador de que as coisas não vão correr bem. A liderança não será como já foi. E os teóricos dos lugares comuns, os que criticavam Jesus pelos seus erros e raríssimas vezes lhe reconheciam méritos pelos sucessos da equipa, irão “sofrer” muito este ano”. Idem
“Gostaria de estar errado, mas antevejo uma época igual a qualquer uma das anteriores à chegada de Jesus. A “estrutura” do Benfica valia nessa altura, 1 Campeonato, 1 Taça de Portugal e 1 Taça da Liga em 8 épocas consecutivas. Nos próximos 8 anos é uma questão de cada um extrapolar como entender, mas não vai fugir muito destes resultados”. Idem
“...o espaço da liderança do treinador vai-se esvaindo rapidamente. De grande promessa, por ter feito um “bom” trabalho no Guimarães e ser benfiquista, Rui Vitória já começou a ser olhado de lado. E ele sabe disso. E os jogadores também. Todos lêem jornais e vêm televisão”. Texto: Reflexões da pré-temporada em 5 de Agosto
“... (o Presidente) fez circular que não podia ir ver a Eusébio Cup por razões “profissionais e também físicas” (Record online sábado, 1 agosto de 2015 | 04:20). Mas no dia 2 de Agosto esteve no casamento do Jorge Mendes. Quando a mentira assenta arraiais e tenta travestir-se de verdade, chega uma altura que já não engana ninguém. E quem “paga” é o futebol. O “core business” do Benfica”. Idem

“(na derrota com Guimarães, final da Taça de Portugal) Não perceber como o árbitro pode arruinar ou condicionar a nossa equipa, é continuar a não perceber a estatística e porque os resultados se repetem. Assim, repetindo o critério que já tinha tido contra o Koeman, permitiu um critério disciplinar largo aos jogadores do Guimarães, e curto aos jogadores do Benfica. Ao intervalo o miolo do nosso meio campo estava condicionado, enquanto os jogadores do Guimarães, jogavam à vontade, sem medos”. Texto “Anormalidades da Taça”, publicado em 28 de Maio de 2013

“O condicionamento dos nossos jogadores e a mensagem de “podem dar pancada à vontade” para os jogadores do Vitória, levou a que o nosso jogo perdesse alguma qualidade e o do Guimarães aguentasse os nossos argumentos”. Idem

Não pelo seu eventual erro (substituiu Cardozo, e na minha opinião devia ter saído Lima), mas porque levou com um golo em fora de jogo. Fora de jogo bem superior ao de Cardozo frente ao Chelsea. Fora de jogo que o FCP nunca leva e não é por acaso. Idem.

Para terminar. O árbitro da final da Taça de Portugal em questão foi o mesmo da final da Taça da Liga, e os erros andaram pelo mesmo critério, com nítido prejuízo para o lado do Benfica em relação ao SCP. Que no critério técnico, quer no disciplinar. Na altura Rui Vitória foi o maior porque ganhou ao grande Benfica do teimoso Jesus. Agora foi o SCP de Jesus que ganhou ao Benfica de Rui Vitória.. com o mesmo árbitro... O futebol é fantástico de facto...

No global o acerto das minhas ideias está a ser “super”...

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