Portugal, 23
de Agosto de 2013
O desafio hoje é
falar dos prognósticos da carreira da
equipa principal do Benfica, para a presente época, e os prognósticos para o discurso do Sr.º Vieira à “nação”
benfiquista, mais logo na “Vieira TV”, opps, na Benfica TV.
Quanto a
prognósticos para a época da equipa principal, não os costumo tornar públicos
embora em cada época que começa tenha as minhas convicções. Convicções que são
sempre, “não ganhamos o campeonato”. Só
falhei 2 vezes nas últimas 12 épocas, pelo que tenho uma boa percentagem de
acertos.
Há 2 anos atrás,
quando se trocou Roberto por Artur Moraes, tive o “grato” prazer de falar com Rui Gomes da Silva, por
telefone. Um amigo comum achava que RGS podia beneficiar dos meus conhecimentos
futebolísticos e pôs-nos em contacto. A páginas tantas, quando lhe disse que o
FCP ia voltar a ser campeão, ele ficou incomodado e perguntou porquê.
Respondi-lhe como sabem: enquanto os
árbitros decidirem a favor do FCP, nas grandes penalidades, nos foras de jogo,
nas faltas e faltinhas na dualidade de critérios disciplinares, não podemos
ganhar o título.
Ele tentou
retorquir falando da boa qualidade da equipa de futebol, do guarda-redes que
oferecia garantias (ao contrário do Roberto que – ele não deve saber – hoje é
titular no Olimpyakos e vai jogar na Champions), do Aimar, do Bruno César, do
Nolito, do Witsel, etc, etc. Eu disse-lhe que no fim falávamos. Obviamente que
não lhe voltei a devolver a chamada porque teria de lhe chamar “burro”, e não fica bem chamarmos “burros” aos
dirigentes do Benfica ou pessoas que fazem parte da “entourage” de quem decide.
FCP que vai voltar a ser campeão este ano. Razões? Nos últimos 20 anos fomos 3 vezes
campeões nacionais, sem nunca perdemos o 1º jogo (1 vitória e 2 empates). Ontem
dizia-me um amigo jornalista do JOGO, adepto do SCP e durante anos editor (!?!)
das notícias do Benfica que já tínhamos sido campeões com derrota no 1º jogo.
Sim, admito que sim, mas antes da arbitragem ser absorvida pela Liga de Clubes
no Porto, quando os erros não eram tão
graves e descarados como são de há uns anos para cá, em particular desde
que Fernando Gomes
saiu da SAD do FCP para a Liga e depois para a FPF. Calou-se.
É virtualmente
impossível ganhar o título ao FCP e a arbitragem de João Capela em Setúbal mais
o tratamento mediático que desta vez não teve, ao contrário do jogo
Benfica-SCP, provam que o FCP tem uma
máquina instalada no futebol que não dá grandes hipóteses. Excepto se
pudéssemos fazer 90% de pontos garantidos e mesmo assim, o FCP poderia bater o
recorde de Villas-Boas com 93%. Ora nós só por 2 vezes na nossa centenária
história fizemos mais de 90% de pontos, uma na década de 60, outra na década de
70 do século passado. Hoje as equipas
são mais profissionalizadas, têm mais meios, são mais competentes. E mais
difíceis de bater.
Portanto para
podermos ser campeões era necessário que a arbitragem fosse correcta para todos
os clubes, diminuindo a pontuação obtida pelo FCP e aumentando a do Benfica, não com erros contra FCP e a favor de
Benfica, mas sim aplicando as leis de jogo de forma igual. Como podemos
aceitar, impávidos e serenos, que no jogo Benfica – S. Paulo, Matic com um
ligeiro encosto da mão nas costas de um adversário, seja punido com 1 falta, e
depois não concordando pontapeou a bola e levou cartão amarelo, e no ultimo jogo com o Marítimo, ao mn 32
Gaitán tenha sido agarrado pela camisola quando se ia isolar (situação de golo
eminente, só com guarda redes pela frente) e
o árbitro da final da Taça, o tenha mandado levantar? Porquê? Claro, estava 0-0 e a falta era para cartão
vermelho directo e um livre perigoso!
Perante esta
dualidade de critérios, tacitamente aceites pelo “faz-que-é-presidente” e pelos
que “fazem-que-gostam-do-Benfica”, como
é possível ser campeão?
Quanto aos prognósticos para o discurso do embuste mais
aplaudido da história do Benfica, aposto num discurso voltado para a
“união”, “o longo caminho percorrido”, a “credibilidade reconquistada”, as
“dificuldades que ainda temos de vencer”, “nada está perdido no campeonato”, talvez
com uma nota sobre a mais recente contratação e o “estamos a trabalhar para o
futuro do clube/SAD”, mas óbviamente que
não iremos ouvir nada sobre a contratação de Fariña por 3,5 milhões e
cedência imediata para o Banyias do Dubai, não iremos ouvir nada sobre as
perdas no negócio Pizzi, Roberto e empréstimo ao Espanyol, não iremos ouvir
nada sobre o volume de dinheiro gasto em contratações que são emprestadas ou
não preenchem os lugares que estávamos carenciados. Se calhar iremos ouvir
alguns remoques sobre a alegada manifestação prevista para dia 25, por uns
idiotas do facebook, dos tais que se vangloriam por terem conseguido tirar Vale
e Azevedo do Benfica mas que agora não sabem como tirar do Clube/SAD, o embuste
que faz fortuna a partir do zero e tem o Clube em situação de falência técnica por mais de
84 milhões de euros. Talvez a democracia
no Benfica tenha terminado com Vale e Azevedo. Quanto ao discurso, logo
mais se verá se estou certo ou errado...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
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ResponderEliminarCutileiro, ou Joseph Lemos, deves estar enganado... a minha mulher nem é gorda, nem é porca.. deves estar a confundir com a tua...
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